O lançamento nos EUA de Rule
of Rose ficou envolto em algumas polêmicas, visto que o game traz
alguns temas e imagens sensíveis, como a violência e as sugestões de
intimidades entre crianças, tanto que a Sony sugeriu para a Atlus não
lançar o jogo na Terra do Tio Sam.
De fato, o game traz
cenas dessa natureza, e isso pode incomodar alguns grupos,
indubitavelmente, mas a polêmica foi maior do que os fatos e serviu mais
como uma propaganda involuntária para o título. No frigir dos ovos, o
adventure das produtoras Punchline e Shirogumi traz um enredo instigante
e um clima perturbador, mas esqueceram de planejar o jogo propriamente
dito, um adventure arrastado e cansativo, com raros momentos de
entusiasmo.
Rule of Rose apela
para o terror psicológico, com um formato muito similar a “Silent Hill”,
clássico da Konami. Ou seja, não se trata de um jogo de
"sustos", como "Resident Evil", mas
de incômodo ou perturbação mental para o jogador, através de situações
macabras e muita violência – e não apenas física. O assunto aqui não é
sobre ocultismo, mas a perversidade infantil.
O clima do game imita
um livro para crianças, mas totalmente sombrio. O ano é 1930. Era uma
vez uma pobre e infeliz garota inglesa chamada Jennifer, órfã de pai e
mãe. Sua aventura começa dentro de um ônibus, onde um garoto pede que
leia um livro infantil. Quando ela percebe, o garoto desceu e deixou o
livro. No afã de devolvê-lo vai atrás dele e o coletivo simplesmente
abandona a garota.
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